Existem diversos caminhos que podem levar à independência financeira. Após uma boa dose de planejamento e controle, é fundamental saber o que fazer com aquele dinheiro extra que “sobrou” no final do mês. Deixar guardado em casa está fora de cogitação, já que esta é uma forma pouco segura e ineficiente, onde o dinheiro acaba perdendo valor para a inflação. A fim de evitar isso, surge a seguinte dúvida: poupança ou investimentos, o que é melhor?
Toda forma de guardar dinheiro e fazê-lo render é melhor do que nenhuma. No entanto, é fundamental levar alguns aspectos em consideração antes de decidir onde aplicar seus rendimentos. Poupança e investimentos são as opção mais conhecidas. Por isso, muitos brasileiros usam os termos poupança e investimentos como se fossem sinônimos, mas não são! Saiba mais a seguir.
Poupança x Investimentos
A principal diferença entre os termos diz respeito a sua finalidade. A poupança tem como premissa a intenção de guardar um montante de dinheiro, por um período determinado. No entanto, sua natureza pressupõe que em determinado momento, todo o montante será utilizado, seja para uma viagem, a compra de um carro, a faculdade do filho ou a aposentadoria. Portanto, nesta modalidade o rendimento não é o mais importante.
Em contrapartida, o rendimento é, sim, o ponto mais importante para os investimentos. Aliás, na maioria das vezes a intenção é que o montante principal não seja utilizado, mas somente os rendimentos dele provenientes. Portanto, nesta modalidade o mais importante é acumular renda para usufruir de seus frutos. Existem diversas opções de investimento, como tesouro SELIC, CDB, LCI, LCA, ações na bolsa de valores, fundos de investimento, entre outros.
Nenhum deles tem relação com o valor investido, tampouco o prazo para tal. É a natureza do objetivo que determinará qual o tipo mais indicado. Isso porque não há opção melhor ou pior, tudo depende do perfil do investidor.
Qual opção devo escolher?
Na poupança as chances de perda são mínimas, já que teoricamente não há risco. O rendimento é fixo e o poupador sabe exatamente quanto receberá de juros sobre o montante. Por outro lado, existem diversas modalidades de investimento, mas todas elas apresentam risco em maior ou menor grau. Saber seu perfil de investidor é fundamental para tomar decisões como esta.
Uma forma simples de diferenciar os dois conceitos é: poupar é uma atitude passiva, onde o sujeito guarda o recurso para uso futuro; no investimento, a atitude é ativa, onde o sujeito aplica capital para multiplicá-lo. Entender a diferença é fundamental para evitar erros que prejudicam a tomada de uma decisão assertiva.
Se você é avesso aos riscos e deseja apenas uma forma de guardar o dinheiro de modo seguro, para uso futuro, a poupança é o mais indicado. Porém, se deseja acumular patrimônio, obter rendimento e está disposto a assumir alguns riscos, o investimento é a melhor opção.
Seja qual for a sua escolha, pensar sobre isso já é um grande passo rumo a independência financeira! Basta pesquisar, analisar os prós e contras, olhar para seus próprios objetivos e tomar a melhor decisão.
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