Quando começamos a pesquisar sobre as modalidades de investimento existentes é muito comum se deparar com termos desconhecidos e que causam certo receio. A exemplo disso temos o Growth Investing e o Value Investing, você os conhece?
Um dos maiores princípios em investimentos é diversificar, a fim de diminuir riscos e perdas. Mas, para fazer isso de maneira assertiva, é preciso conhecer a fundo as modalidades de investimento, estratégias, prazos e rentabilidade de cada um deles.
Growth Investing X Value Investing
Growth Investing e Value Investing são estratégias de investimento em ações na bolsa de valores. Muito se discute acerca de seus conceitos, frequentemente confundidos, bem como qual pode trazer maior rentabilidade a curto, médio e longo prazo.
Saiba mais sobre Value Investing
Os investidores que apostam no Value Investing, ou investimento de valor, apostam na estratégia de comprar ações que estão sendo consideradas abaixo do seu valor intrínseco, ou seja, que estão custando menos que seu valor real.
O principal objetivo é encontrar empresas sólidas, com desempenho consistente, mas que estejam com suas ações subvalorizadas. Neste tipo de negociação, o preço é crucial para o investimento.
Diversos são os fatores que podem levar a esta subvalorização. Podemos citar influências externas, mudanças políticas, entre outros. Contudo, essas interferências dificilmente alteram as perspectivas de longo prazo da empresa. Assim, os value investors aproveitam o cenário para comprar ações de boas empresas, com preço descontado, como uma boa oportunidade de rendimento futuro.
Um dos maiores defensores do Value Investing é ninguém menos que Warren Buffet, o americano que é considerado um dos maiores, se não o maior investidor de todos os tempos. Seu mentor foi Benjamin Graham, considerado o “pai” do investimento de valor.
Conhecendo o Growth Investing
Já o Growth Investing, ou investimento de crescimento, tem como premissa investir em ações sem levar em conta o seu preço. Nele, o mais importante é a análise da empresa, que deve apresentar crescimento contínuo, o que leva a crer que a tendência seguirá, gerando lucro para o acionista.
O investimento em crescimento também pode ser aplicado a pequenas e médias empresas, cujos investidores acreditam ter um grande potencial de crescimento futuro, apresentando lucros acima da média de mercado. São as chamadas empresas emergentes.
Não existe fórmula para avaliar este potencial de crescimento, contudo, uma análise cautelosa e profunda é necessária, a fim de minimizar os altos riscos do investimento.
Esta estratégia é conhecida por não tomar o preço das ações como ponto chave para a tomada de decisão. Com isso, os investidores de crescimento podem comprar ações que estão acima de seu valor intrínseco. Sempre baseando-se na suposição que este continuará crescendo e superando os patamares atuais.
O grande nome do Growth Investing é Thomas Rowe Price Jr., considerado o “pai” desta estratégia. Graças a seu trabalho em defendê-la através da sua empresa, T. Rowe Price, fundada por ele em 1937. Phil Fisher também é um grande nome. Principalmente, por conta do seu livro, “Ações comuns, Lucros incomuns”, de 1958, que até hoje é referência no assunto.
Em suma
Percebe-se, então, que Value Investing e Growth Investing são estratégias completamente distintas. A primeira tem por objetivo comprar a ação abaixo do valor, esperando que ela se valorize. O Growth Investing também espera valorização, porém, não tem como prioridade o preço das ações. Nessa modalidade o que vale é a possibilidade de rentabilidade futura acima da média.
Cabe a cada investidor escolher a melhor alternativa para compor a sua carteira. Vale ressaltar que ambas envolvem riscos, portanto, exigem a mesma cautela em análise de viabilidade. Ambas são opções plausíveis, podendo inclusive serem utilizadas concomitantemente.
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