Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de covid-19, o mundo inteiro entrou em uma crise econômica. É fato que a crise afetou mais alguns países do que outros. Mas a verdade é que até os países mais bem sucedidos sofreram com as consequências da pandemia. Diante deste cenário, muitos especialistas se preocupam com o futuro do Brasil e do mundo pós-covid-19. Isso porque as consequências deste momento pandêmico podem ser piores ainda quando ele passar.
A seguir iremos apresentar o que os especialistas dizem a respeito deste futuro próximo. Continue a leitura e saiba mais!
Reinvenção das formas de trabalho
Dentro de um contexto de crise econômica, algumas pessoas conseguem se reinventar e usá-la a seu favor. Muitos empresários têm esta visão mais inovadora quando se deparam com as adversidades do mercado. Por isso, apesar da crise, sempre há pessoas que vão conseguir lidar melhor com as dificuldades.
Observar as crises anteriores é um primeiro passo para corrigir erros cometidos e construir uma nova forma de superar situações adversas. Mas a crise causada pelo coronavírus nos mostrou que muita coisa precisava mudar. O processo de digitalização, por exemplo, foi acelerado, e as empresas foram obrigadas a mergulhar completamente no mundo das redes sociais e dos diversos outros recursos proporcionados pela internet.
Além disso, cidades superlotadas e as desigualdades já existentes são problemas que podem se tornar ainda maiores.
Perspectivas para a economia pós-covid
Uma das consequências da pandemia da covid-19 foi a necessidade de pensar em formas de motivar os clientes. Não adianta mais pensar apenas em lucratividade e ignorar a forma como estas pessoas se sentem em relação a sua marca. Por isso, você deve pensar no que fazer para mantê-los motivados com o seu produto/serviço.
Outro aspecto que mudou e vai continuar mudando após o fim da pandemia são as formas de pagamento. O medo da contaminação fez com que outros meios fossem escolhidos para a realização de pagamentos, evitando o manuseio de cédulas. O pix, por exemplo, é um recurso que facilitou este processo e parece que veio para ficar. Até agosto de 2021 a ferramenta movimentou R$ 1,3 trilhão.
Novas formas de consumo
O autoatendimento também foi algo que acabou sendo ampliado, já que a orientação era evitar contato direto com outras pessoas. Devido a sua facilidade, a tendência é que continue.
Mas isso só é possível porque o consumo está cada dia mais sendo intermediado pela tecnologia. A previsão para o pós-pandemia é o avanço deste cenário. Um exemplo disso é a intenção da Amazon de fazer entregas através de drones. Pagamentos por aproximação e um contato maior com a realidade virtual também são tecnologias que prometem estar cada vez mais presentes.
Outras áreas que cresceram no modo remoto foi a educação, que já havia experimentado o método, além da área da saúde e do universo do trabalho. A área da saúde, por exemplo, testou o tele atendimento e percebeu que algumas consultas podem ser realizadas desta forma. Diversas classes de trabalhadores também foram obrigadas a desempenhar suas funções de casa. Por isso, no pós-pandemia podemos esperar que isso tudo continue avançando.
Possíveis cenários
A previsão é de que o cenário da economia só consiga se recuperar dois anos após o fim da pandemia. Outros especialistas acreditam que em apenas um ano o prejuízo será recuperado. Acredita-se também que o Produto Interno Bruto (PIB) sofrerá uma queda ainda maior.
Já o Banco Mundial prevê uma queda de até 8% no PIB do Brasil, enquanto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) considera uma queda de até 9,1%.
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