Desde que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, anunciou a alteração do nome de seu grupo para Meta, não se fala em outra coisa senão sobre o metaverso. A mudança, que indica a disposição da gigante de tecnologia em atuar assiduamente neste novo espaço virtual gerou um grande rebuliço entre os investidores deste ramo.
Sendo assim, não é nenhuma novidade, mas não custa repetir: tal movimento marca um divisor de águas para todas as empresas. Até porque, esta é uma nova forma de enxergarmos a internet não como uma tecnologia do futuro, mas sim, do presente.
O que antes era apenas uma inspiração longínqua, e supostamente inalcançável, tomou forma. Do mesmo modo que a internet virou uma realidade e tomou proporções estrondosas, o metaverso veio para nos mostrar que, querendo ou não, a evolução é inevitável.
Mas afinal, o que é metaverso?
A tecnologia revolucionária é uma utopia futurista que combina o mundo real com o virtual. Basicamente, ela cria um ambiente digital preenchido por representações gráficas de coisas, lugares e até pessoas!
Inclusive, neste espaço, é possível integrar a realidade tanto de forma online, quanto offline utilizando certas ferramentas com a finalidade de ultrapassar a barreira entre o físico e o não-físico. Contudo, para que o “usuário” entre no metaverso, é preciso usar um avatar, podendo ser via holograma ou óculos de realidade virtual.
No entanto, o metaverso não se restringe tão somente à ficção científica, mas pode ser compreendido também como uma evolução. Assim como em 1990 já haviam sido criadas as primeiras comunidades em âmbito virtual por meio de salas de bate-papo, os óculos de realidade aumentada também representam uma fatia deste gigante ecossistema que se forma.
Como investir
Existem pelo menos 6 maneiras diferentes de iniciar os investimentos no metaverso. Vale lembrar que estamos falando de renda variável, portanto, todas elas têm algum risco associado. Confira a seguir três categorias de como investir neste “new world”.
1. Criptomoedas
As transações financeiras já são uma realidade neste ambiente. Entretanto, o ponto de atenção fica por conta da moeda que é utilizada, pois ela não faz parte do mundo físico. Elas já são destaque atualmente e as negociações têm ganhado notoriedade recentemente. Um exemplo disso é a MANA, usada em Decentreland, que chegou a valorizar cerca de 400% no fim do ano de 2021 após o anúncio da maior operação envolvendo a compra de um terreno virtual.
2. Ações
Levando para um meio mais tradicional, por assim dizer, é possível optar pela aquisição de ações de empresas de tecnologias que estão envolvidas com o metaverso. Um exemplo disso é a própria META – antigo Facebook -. Para se ter uma ideia, o interesse da companhia em desenvolver seu ambiente virtual particular é tão grande que, atualmente, mais de 20% do grupo se concentra nesta atividade.
Outras opções são: a empresa Epic Games, desenvolvedora do jogo Fortnite e a plataforma Roblox Corporation, que também atua no mundo dos games.
3. ETF
Por fim, mas não menos importante, é o investimento via fundos no ETF (Exchange-traded fund). Um ETF acompanha o desempenho de determinado índice de referência e, no caso do metaverso, já existem ETFs específicos para este fim.
Um exemplo disso é o Roundhill Ball Metaverse ETF, que foi lançado a pouquíssimo tempo mas que tem grandes perspectivas de crescimento. Quem decide investir neste ativo não se preocupa em negociar diretamente os títulos, pois trata-se de uma gestão ligeiramente passiva.
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