No começo de 2020, o mundo todo sofreu um impacto social e econômico acarretado por um vírus que se propaga facilmente. Por ser extremamente contagioso, a OMS fez uma série de recomendações, entre elas a principal era o isolamento social. Hoje, dois anos após o início de tudo, nos deparamos com mais uma variante que pode trazer mais impactos e consequências para o mundo: a Ômicron.
Esse processo de isolamento e, logo depois, distanciamento social veio com o objetivo de controlar o número de pessoas contaminadas. Consequentemente, o número de óbitos por todo o mundo também diminuiria. Porém, essa medida, que durou pouco mais de um ano, afetou diretamente não só a vida da população comum, como também a economia. Com isso, várias empresas que foram tidas como não essenciais precisaram fechar suas sedes físicas.
Com isso, o home office surgiu com o intuito de manter o ritmo dos negócios, além de fazer a economia girar e diminuir o número de pessoas desempregadas. Funcionando fisicamente só as empresas da área de saúde, supermercados, farmácias e etc, pois essa era a única forma de diminuir o número de indivíduos aglomerando nos centros e shoppings.
Surgimento das variantes e o processo de vacinação
A vacinação em massa da população era a chave principal para que a rotina voltasse ao normal. Dessa maneira, seria possível diminuir o risco de morte e, por consequência, o número de pessoas hospitalizadas, causando uma folga no sistema de saúde – tanto o público quanto o privado.
Com o aumento de pessoas completando o ciclo vacinal, as medidas de proteção para conter o avanço do vírus estipuladas pela OMS e também pelos outros órgãos de saúde foram sendo flexibilizadas, isto é, diminuindo a rigidez. Assim, os eventos, shows, bares e restaurantes passaram a funcionar com mais pessoas circulando.
Por conta da flexibilização e da sensação de segurança, alguns indivíduos passaram a descuidar das medidas de proteção, como lavar as mãos e usar máscaras. Com isso, novas variantes surgiram, entre elas a Ômicron. Mas, será que ela provocará impacto econômico? Quais são os setores que ela irá afetar?
Impactos do coronavírus e suas variantes na economia mundial
Sem dúvidas, o coronavírus trouxe várias consequências e provocou uma série de impactos negativos em vários aspectos do mundo. A necessidade de manter o distanciamento e o isolamento social, somado ao medo da sociedade, acarretou uma crise econômica mundial. Afinal, muitos setores sofreram com as medidas e a obrigação de dar uma pausa nas tarefas que exigiam a presença física, como bares, restaurantes e shows de entretenimento.
Com as novas variantes e os prejuízos financeiros ocasionados pelo ano pandêmico, o futuro econômico do mundo é bastante incerto. Isso porque não existiu um tempo de recuperação dos danos que começaram em 2020. Ou seja, a projeção dos especialistas é de que o crescimento econômico não seja tão elevado neste ano de 2022.
Setores que podem continuar sendo afetados pela variante Ômicron
Um dos setores que mais sofreu com as medidas restritivas foi o setor do entretenimento e também o turismo, como shows, viagens e hotéis. Isso porque grande parte desses setores ficaram suspensos ou com baixa adesão por conta do índice de contágio pelo vírus.
Muitos voos cancelados, hospedagens perdidas e shows sem previsão para acontecer… E tudo isso pode ser prolongado por conta da nova variante, a Ômicron. Acontece que por ter um contágio mais fácil, os gestores desses setores no mundo todo temem a nova incerteza no ramo, pois as pessoas podem ter receio de voltar a viajar ou frequentar lugares como restaurantes e casas de shows, por exemplo. Além disso, muitas pessoas, principalmente fora do Brasil, não tomaram a vacina, o que também pode afetar a volta total desses ambientes em que a circulação de pessoas é maior.
Dessa forma, aumenta-se o receio do poder de compra diminuir e o desemprego aumentar. Porém, os especialistas veem o cenário como incerto e instável, em que a probabilidade é que o crescimento mundial decaia por conta dos fatores presentes.