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“Maio maldito”, maldição ou benção?

Há uma lenda disseminada no mercado financeiro, há alguns anos, de que o mês de maio seria amaldiçoado. Uma série de eventos, incluindo a greve dos caminhoneiros no ano passado, deixa reflexos pouco atrativos no mercado global. É lugar comum entre muitos analistas designar o mês como “maio maldito”, com alertas pontuais emitidos nos relatórios de início de mês enviados pelas corretoras. Será que é isso mesmo? Será que essa “maldição” não pode ser vista, na verdade, como uma oportunidade?

Quem acompanha o mercado conhece uma das premissas básicas da cartilha de investimentos. “Rentabilidade passada não é garantia de ganho futuro”. A regra vale, especialmente, quando falamos de um mercado afetado diretamente por notícias inesperadas. Foi o caso do “Joesley Day” – dia seguinte à divulgação da gravação com Michel Temer – em 2017, e do afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 2016. Esses episódios foram decisivos para a reversão de expectativas sofrida pelo mercado, somados à alta de juros no Estados Unidos e sua repercussão no mercado nacional.

Maio por acaso

A verdade é que a série de eventos ocorridos em maio poderia ter acontecido em qualquer outro mês. E não é preciso ser um grande estudioso do mercado financeiro para chegar a essa conclusão. As “tempestades” que volta e meia pairam em cima da bolsa de valores podem deixar o “mar agitado” para investimentos. As relações (ou falta delas) entre Estados Unidos e China contribuem para essa situação. Além de fatores internos governamentais.

Tudo isso pode abalar o mercado? Claro. Esta é uma particularidade inerente de investir na bolsa de valores. Mas se você conversar com estrategistas experientes, terá uma outra visão deste mês de maio de 2019. Estamos caminhando para o final de um ciclo (iniciado na crise de 2008). E se, até agora, não surgiu nenhum catalizador negativo, por que demonizar o mês de maio? A bolsa pode cair, pode. Houve algum evento específico para desestruturar o mercado? Há algo no campo de visão? Hoje, trilhamos o caminho da recessão para a ascensão. E se você tiver estômago para aguentar os solavancos do mercado, não há maldição que não se converta em benção para o investidor atento.

Planejamento financeiro independente do mês

Para quem está começando, o chamado pequeno investidor, as perdas passadas registradas em maio devem ser encaradas como aprendizado. Pois uma coisa é certa: após o tombo, por mais tempo que leve o processo, há recuperação. Confie no seu planejamento, mantenha sua estratégia e aguarde a recuperação do mercado.

Enquanto muitos investidores se assustam e vende suas ações – no modelo da expressão norte-americana “Sell in may and go way” – realizando prejuízos, a dica é não sair correndo. E, falando em mercado, se a bolsa cair: aproveite e compre mais barato. É preciso estar atento a todas as oportunidades. Estamos caminhando para o fim de maio e o mercado não apresentou grandes mudanças, não está mais difícil e nem mais fácil. A recomendação mais valiosa que se pode oferecer para investidores é: planeje seus investimentos a longo prazo. Busque intercalar investimentos em ações com outros ativos.

 

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