A pandemia de covid-19, de fato, atrapalhou a economia mundial. As taxas de desemprego aumentaram e, consequentemente, o número de pessoas em situação de vulnerabilidade também. Mas agora que grande parte da população já foi vacinada, o que esperar da economia? Será que mudanças positivas estão por vir? É o que descobriremos a seguir!
A vacinação garante a retomada da economia?
Inicialmente não havia nenhuma vacina contra a covid-19, o que assustava a todos. A falta de vacinas também tornava a retomada da economia ainda mais incerta. Por isso, a expectativa para o início da vacinação foi muito alta.
Mas agora que boa parte da população está imunizada, significa que a economia será retomada? A verdade é que não há nenhuma garantia de que o avanço da vacinação promova uma evolução econômica.
A pandemia trouxe um avanço muito rápido do desemprego, o Brasil voltou ao mapa da fome e as empresas precisaram cortar funcionários do quadro para conseguir se manter em funcionamento. Poucos foram os setores que de fato não sofreram grandes interferências da pandemia. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil sofreu uma queda histórica, evidenciando as taxas muito baixas de produção.
Quais as perspectivas para a economia no pós-pandemia?
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que a economia levará um tempo muito longo e lento para se recuperar dos prejuízos provocados pela pandemia. O Banco Central e também o Ministério da Economia não apresentam previsões positivas.
A questão aqui não é a negatividade, mas sim ter uma postura realista. Os efeitos do isolamento social provocaram grandes consequências. Estas consequências atingiram a economia de uma maneira avassaladora, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Mas há previsões também de que a taxa de desemprego não suba tanto, já que muita gente está voltando para os seus postos de trabalho agora que o isolamento social diminuiu. Mas o salário mínimo, que subiu de 1.100 para 1.212 tende a não fazer tanta diferença assim na vida dos trabalhadores por causa da inflação.
Previsões indicam que a economia só voltará a crescer dois anos depois do fim da pandemia.
Inflação
Inflação é o nome que se dá para o aumento dos preços dos produtos e serviços. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) produz dois tipos de índices: o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O objetivo tanto do IPCA quanto do INPC é medir o preço da cesta básica que é consumida pela população.
No pós-pandemia a previsão se cumpriu: a inflação fechou o ano de 2021 em 10,42%. Sendo assim, o salário mínimo foi ajustado, mas ainda não consegue dar conta dos altos valores pagos pelos alimentos.
Mas quando será o fim da pandemia?
O fim da pandemia de covid-19 ainda é incerto. Apesar das vacinas terem sido produzidas e serem aplicadas constantemente na população, ainda há muitas pessoas que não querem se vacinar e há países onde não há verba para o imunizante.
Assim, novas variantes surgem, apesar do avanço da vacinação. O problema é que as variantes surgem depois do desenvolvimento das vacinas e, por isso, até as pessoas que já estão imunizadas podem sofrer a contaminação, ainda que com sintomas leves.
Algumas variantes se apresentam de maneira mais leve, como é o caso da ômicron. Ela provoca menos internações, menos mortes e apresenta sintomas mais leves. Alguns especialistas acreditam que ela pode ser a fase final da pandemia, mas ainda não se sabe ao certo.
O que nos resta é pensar nas finanças de maneira mais consciente, investir de maneira mais estratégica e se preparar para o que vem pela frente. A pandemia ainda não acabou e as suas maiores consequências ainda estão por vir.
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