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Como o momento atual no Afeganistão afeta a economia mundial

Após os atentados de 11 de setembro de 2001, contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque, o governo norte-americano iniciou uma guerra contra o grupo extremista Talibã, que vive no Afeganistão, responsável pelo ataque terrorista em questão.

Assim, 20 anos depois do acontecimento, o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu retirar as tropas americanas do país, em um acordo com o Talibã, que já tinha sido iniciado pelo presidente anterior, Donald Trump.

O combinado foi que os Estados Unidos sairiam do Afeganistão, desde que o grupo não iniciasse um regime extremista no país. Porém, não foi bem isso que aconteceu, uma vez que muitos civis estão tentando fugir do Afeganistão com medo das medidas tomadas pelo Talibã.

Mas como este acontecimento afeta a economia mundial? Continue a leitura e entenda o que gerou o conflito entre Estados Unidos e Afeganistão, e se este cenário tem influência sobre a economia mundial.

A saída do Exército Americano realmente afeta a economia mundial?

De acordo com os economistas, não diretamente

A saída dos Estados Unidos do Afeganistão parece não afetar a economia mundial, uma vez que a economia Talibã não tem grande representatividade no cenário mundial. Acredita-se que a saída americana do território afegão representa mais um fato político que econômico.

Como por exemplo a queda da popularidade de Joe Biden, devido à decisão tomada em seu governo. Outro ponto político que podemos destacar é que um cenário de relações instáveis entre EUA e China, pode afetar diretamente países que possuem relações com ambos, como é o caso do Brasil. 

Entretanto, embora não seja significativamente alta as chances de prejudicar a economia mundial, há possibilidades de efeitos negativos. Sendo assim, as principais incertezas do mercado financeiro partem do princípio do risco de uma possível crise geopolítica envolvendo grandes potências como os EUA e a China. 

Isso acontece pois o mercado financeiro gosta de “mar calmo”, ou seja, uma instabilidade político-econômica pode deixar o futuro econômico incerto.

O que isso tudo quer dizer economicamente?

Economicamente, o acontecido não representa mudanças significativas no cenário mundial. Por isso, não há motivos para grandes preocupações, mas deve haver um olhar atento para a questão geopolítica. Dentre as poucas mudanças que podem vir a afetar a economia está o preço do Petróleo, commodity bastante exportada pelo Oriente Médio.    

Na perspectiva dos especialistas, a pressão que os Estados Unidos estão sofrendo com a situação pode ser bastante negativa. Isto ocorre devido à exposição de falhas nas decisões da Casa Branca, tornando o país “vulnerável” em meio ao mercado global e nos trazendo o seguinte questionamento: a China pode assumir o lugar dos EUA como superpotência global? 

Abaixo separamos uma explicação sobre a história do Afeganistão. O que pode ajudar a compreender mais facilmente o tema discutido acima.

Como chegamos ao ponto atual?

Os conflitos no Afeganistão não são tão recentes assim. Desde o século 19 havia muitos atritos, tanto políticos quanto religiosos. Os britânicos chegaram a tornar o país o seu protetorado.

Mas apesar dos europeus terem deixado o Afeganistão em 1921, eles ainda tinham poder para adotar medidas políticas e econômicas por lá. Décadas depois, o país decidiu renovar sua constituição e permitiu o voto feminino, em 1964, no entanto esta medida não foi bem vista por alguns grupos, que consideraram ser influência dos estrangeiros. Mas foi em 1978 que o Partido Democrático do Povo do Afeganistão, partido apoiado pela União Soviética, estabeleceu um golpe militar com o objetivo de frear o avanço do Islã.

Depois do partido PDPA ter executado muitos rivais políticos, a União Soviética tomou o país, em 1979. Foi durante a Guerra Fria que os americanos financiaram rebeldes muçulmanos para tentar impedir a ação soviética no país. E assim foi estabelecida uma guerra entre URSS e Mujahedins, que eram apoiados pelos americanos.

Em 1996, um dos grupos mais radicais dos Mujahedins se separou e criou o Talibã, e em seguida o grupo se tornou aliado da Al-Qaeda, responsável pelos ataques às Torres Gêmeas.

Depois de financiar diversos grupos rebeldes, os Estados Unidos colocaram o Talibã no chamado “Eixo do Mal”. Os americanos combateram diretamente o grupo em 2001 e ocuparam seu território até o mês passado (Agosto de 2021), quando decidiram retirar suas tropas.

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