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Como mulheres em cargos de liderança se destacam no cenário econômico

Você sabia que ter mais mulheres participando no mercado de trabalho e em cargos de liderança pode gerar um aumento de até US$ 12 trilhões no Produto Interno Bruto (PIB) global até 2025? Calculados pela McKinsey, esses dados mostram que é essencial valorizar grandes líderes femininas no cenário econômico. Como 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, essa é a oportunidade perfeita para reforçar isso.

Outro dado importante revelado recentemente é que o PIB mundial pode aumentar em US$ 28 trilhões até 2025 a partir de uma participação feminina mais expressiva na economia. Quem apontou esse número foi um levantamento do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Trata-se de uma agência de desenvolvimento internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) que lida com assuntos populacionais.

Alguns fatores contribuíram para esses apontamentos, como a variedade de setores em que as mulheres estão inseridas, um protagonismo maior delas e uma participação mais expressiva no mercado. 

Empresas lucram mais com mulheres em cargos de liderança

Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostrou que 75% de 13 mil empresas de 70 países tiveram resultados 20% melhores com mulheres liderando as companhias. Isso foi possível porque as profissionais proporcionaram mais diversidade, criatividade e inovação aos negócios. 

Ainda há melhorias a se fazer

Apesar dos resultados positivos acima, a situação nacional e global ainda é desigual. Em 2019, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que o rendimento médio das brasileiras foi 20% menor em comparação com o de homens em 2018. Essa desigualdade salarial ocorre em função de fatores como a dificuldade para implementar políticas que promovam oportunidades iguais a ambos os sexos. 

Outro problema está na percepção de muitas pessoas em relação à equidade de gênero. A edição mais recente do The Reykjavik Index for Leadership revelou que mais da metade dos brasileiros não se sentiria confortável com uma mulher governando. Além disso, menos da metade dos entrevistados estaria à vontade com mulheres em cargos de CEO em grandes organizações. 

Esse resultado acaba acontecendo porque a quantidade de CEOs do sexo feminino ainda é muito inferior ao número de CEOs homens. E como a maioria das pessoas não tem uma referência feminina na liderança, os envolvidos na pesquisa se sentem inseguros diante de uma possibilidade diferente do que a opção com a qual já estão acostumados. 

Uma análise de 2019 da consultoria de outplacement Challenger, Gray & Christmas indicou que apenas 21,7% das companhias norte-americanas são lideradas por mulheres. Já no Brasil, a porcentagem é ainda maior – 13%, segundo a última edição da pesquisa Panorama Mulher.

Cenário feminino na gestão de fundos

Em relação à proporção de mulheres que administram fundos, a situação também precisa de melhorias. Uma análise da Morningstar revelou que houve uma queda na porcentagem de gestoras nos Estados Unidos nas últimas duas décadas, tanto de fundos ativos como passivos. Globalmente, a participação feminina ainda é de 14%, ou seja, igual a 2000!

Essa estagnação ocorre porque antigos desafios ainda dificultam uma evolução. É o caso da grande quantidade de anos de carreira que mulheres precisam ter para chegar a cargos mais altos. 

Mulheres de destaque na economia 

Confira algumas mulheres que estão se destacando ao redor do mundo no cenário econômico:

Christine Lagarde

Christine Lagarde tornou-se a primeira mulher a comandar o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2011. A ex-ministra das Finanças da França já apareceu em várias listas de pessoas mais influentes do mundo após lidar com desafios como a crise da dívida da Grécia. 

Maria Silvia Bastos Marques

A presidente do BNDES foi a primeira mulher a fazer parte da diretoria da instituição. A economista Maria Silvia Bastos Marques também foi a primeira a comandar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), entre outras realizações. 

Luiza Helena Trajano

A presidente do conselho da Magazine Luiza comanda a rede de varejo há mais de 20 anos. A empresa possui mais de 700 lojas em 16 estados do Brasil. 

Sheryl Sandberg

Em 2012, Sheryl Sandberg foi a primeira mulher eleita para o conselho administrativo do Facebook. Ela alcançou um cargo elevado na indústria de tecnologia, que é tradicionalmente masculina. 

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